Polícia Federal investiga pirataria do filme nacional Tropa de Elite

Virou uma bagunça. Isso é o que acreditam alguns artistas que fazem parte do elenco do filme Tropa de Elite. Segundo o Ministério da Justiça, a polícia já apreendeu cópias ilegais com camelôs do Rio e São Paulo. E em mercados de Brasília, Belo Horizonte (MG) e Salvador (BA), como também aqui no rio Grande do Norte foram abastecidos com a versão pirata do filme que ainda nem estreou.

O MJ informou na última quinta-feira que determinou, a pedido da Agência Nacional do Cinema (Ancine), que a Polícia Federal contribua para investigar a pirataria do longa-metragem nacional "Tropa de Elite", do diretor José Padilha, o mesmo do filme "Ônibus 174".

Além de tudo, algumas cenas do filme estão disponíveis no site YouTube. Na quarta-feira passada, a Delegacia de Repressão Contra Crimes de Propriedade Imaterial do Rio já prendeu suspeitos de terem 'vazado' as cópias do filme. A cópia criminosa de filmes é uma das preocupações do CNPC, criado em 2004 pelo governo brasileiro. Segundo o secretário, esta modalidade tem se proliferado bastante "graças às altas velocidades das bandas largas de Internet que agilizam o processo de dowload de uma obra."

Prejuízos

Segundo dados da Motion Pictures Association (MPA), que reúne os principais estúdios cinematográficos do mundo, a pirataria está em 59% do mercado brasileiro. Ou seja: de cada dez DVDs vendidos, quase seis são ilegais. O prejuízo chega a US$ 198 milhões por ano. "A pirataria provoca perdas de empregos e receita em todas as etapas de uma produção cinematográfica: da montagem à bilheteria das salas de exibição e locadoras de vídeo", diz Luiz Paulo.

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