Uma pessoa que vive mal-humorada, triste, pessimista, que come demais ou muito pouco tem compulsão por compras, vive cansada e sofre com freqüente falta de memória é séria candidata a sofrer de distimia.
A doença é um distúrbio psicológico que tem ligação com a falta de serotonina no corpo, substância responsável pela sensação de bem-estar e prazer. É uma espécie de estado depressivo leve, mas prolongado, também chamado de doença do humor.
A doença pode ser genética, mas também a pessoa pode adquiri-la no decorrer da vida, com o acúmulo de tristezas e decepções, ou seja, vários fatores podem acarretar o seu aparecimento.
Apesar de ser um estado depressivo, a distimia é diferente da depressão. "Um indivíduo que apresenta um quadro de depressão grave paralisa a vida, e quem tem distimia continua levando a vida, embora não pare de reclamar", afirma o psicólogo. O distímico possui 30% mais chances de desenvolver quadros depressivos graves.
O tratamento é realizado com o auxílio de psicoterapia. A mais indicada é a terapia comportamental, pois trabalha as mudanças de comportamento e pensamentos, modificando a percepção do paciente com relação à vida, o terapeuta mostra que tudo tem o lado positivo, elevando a auto-estima do paciente. Em alguns casos também há necessidade de utilização de medicamentos antidepressivos.
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