Os Estados Unidos globalizaram, através dos atores hollywoodianos, o charme de fumar. O ato de acender um cigarro e colocá-lo na boca era sinônimo de vaidade e sedução. Hoje, essa idéia mudou e os fumantes são vistos como pessoas cientes do mal que fazem a si próprias.
No Brasil, cerca de 90% dos fumantes começaram o consumo antes dos 19 anos de idade. Pesquisas mostram que os principais fatores que levam o jovem a fumar são a curiosidade pelo produto, a imitação do comportamento do adulto, a necessidade de auto-afirmação e o encorajamento proporcionado pela propaganda.
Entre as mais de 4.500 substâncias químicas que compõem a fumaça do cigarro, a nicotina é a responsável pela dependência. Ela age de duas maneiras distintas: tem um efeito estimulante e, após algumas tragadas profundas, tem efeito tranqüilizante, bloqueando o estresse. Seu uso causa dependência psíquica e física, provocando sensações desconfortáveis na abstinência.
Em doses excessivas, a nicotina é considerada extremamente tóxica, provocando náusea, dor de cabeça, vômitos, convulsão, paralisia e até a morte. A dose letal (LD50) é de apenas 50 mg/kg.
Estudos mostram que o tabagismo é responsável por:
"200 mil mortes por ano no Brasil (23 pessoas por hora);
"25% das mortes causadas por doença coronariana - angina e infarto do miocárdio;
"45% das mortes causadas por doença coronariana na faixa etária abaixo dos 60 anos;
"45% das mortes por infarto agudo do miocárdio na faixa etária abaixo dos 65 anos;
"85% das mortes causadas por bronquite e enfisema;
"90% dos casos de câncer no pulmão (entre os 10% restantes, 1/3 é de fumantes passivos);
"30% das mortes decorrentes de outros tipos de câncer (de boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, rim, bexiga e colo de útero);
"25% das doenças vasculares (entre elas, derrame cerebral).
Fonte: Jornal O Mossoroense
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