Caminho do tráfico no RN

Estudos apontam que o Rio Grande do Norte é uma rota de tráfico na região Nordeste. As frequentes apreensões realizadas em solo potiguar mostram que mesmo na mira dos traficantes, as polícias (Federal, Civil e Militar) estão conseguindo desempenhar suas funções de forma satisfatória. O reflexo disso é o grande número de pessoas presas e drogas apreendidas.

A cidade de Mossoró é vista como uma porta de entrada e saída do tráfico e apresenta um quadro muito elevado no consumo de entorpecentes, com destaque para o alto índice de crack e pessoas presas por conta do envolvimento com a comercialização.

Dados oficiais da polícia indicam que somente este ano já foram registrados mais de 80 homicídios, destes, mais de 85% dos casos têm ligação com o tráfico ou consumo de drogas.  

A Delegacia de Narcóticos (Denarc) de Mossoró tem conseguido tirar de circulação uma grande quantidade de traficantes e fechar diversas bocas de fumo nos bairros da cidade. Além do mais tem concluído inquéritos com muita desenvoltura, cerca de três por dia, quando o movimento aumenta.

Oeste

Outro ponto do RN que aparece como rota de traficantes é a região Oeste. De acordo com a polícia, cidades como Caraúbas, Patu, Apodi, Alexandria e Pau dos Ferros, são roteiros de traficantes e aparecem como áreas de escoamento e distribuição de entorpecentes.

Em agosto deste ano, uma investigação promovida por policiais civis da Delegacia Regional de Pau dos Ferros resultou em três operações com o objetivo de desarticular uma organização criminosa interestadual de traficantes de drogas com atuação no Rio Grande do Norte, Ceará e São Paulo.

A "Operação Stone", como ficou conhecida, resultou na prisão de 35 pessoas e na apreensão de armas, drogas, dinheiro e veículos. As investidas policiais aconteceram nos municípios de Pau dos Ferros e Alexandria, no Alto Oeste, e em vários municípios cearenses da região do Vale do Jaguaribe.

Muito já foi feito, no entanto ainda é pouco para combater o alarmante crescimento das drogas e reduzir a violência gerada por ela.

Fonte: Jornal O Mossoroense -> www.omossoroense.com.br 

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