Presidente Lula visita RN para conhecer projetos de desenvolvimento sustentável

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva será recebido hoje pela governadora Wilma de Faria (PSB) numa visita a um dos projetos de sustentabilidade rural mais bem-sucedidos do país. Criado há quatro anos com o apoio do Governo do Estado na Região do Mato Grande, o Polo da Tilápia em viveiros beneficia hoje 1.750 famílias em 18 assentamentos, gerando renda e oportunidades de trabalho. Às 12h10, o presidente vai ao assentamento/modelo Canudos, em Ceará-Mirim, onde os agricultores já não utilizam mais o cartão do Programa Bolsa-Família, devido à independência financeira adquirida através do projeto. A chegada de Lula à Base Oeste, em Parnamirim, está prevista para as 11h40.

Além da visita, está marcado para as 13h o lançamento de uma nova linha de microcrédito para as famílias assentadas. Mensalmente, cerca de 13 toneladas de tilápias são pescadas nos 120 viveiros espalhados pela região, tudo comercializado por empresas incubadas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O assentamento hoje já conta com centro de treinamento para capacitação dos trabalhadores, um depósito para estoque e embalagem dos produtos e já existe um convênio firmado com uma ONG canadense para beneficiamento do couro da tilápia, para produção artesanal.

Nesses assentamentos, outras culturas também se destacam, como a plantação de 15 hectares de mamão, 7,5 hectares de banana, 3 mil de sorgo e 50 mil mudas de pinhão manso. Em 2008, organizados em forma de cooperativa, os assentados firmaram convênio também com a Petrobras para aquisição de sementes de girassol para fabricação do biodiesel.

O projeto conta com apoio técnico do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Norte (Emater), doação de mudas pela Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), como acácia, nim e eucalipto, para futuramente se formar um cinturão verde no local e a participação de outros parceiros, entre eles Banco do Brasil, UFRN, Cefet, Ministério do Desenvolvimento Agrário, Incra e Petrobras.

Fonte: Jornal O Mossoroense

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