Enfim, como o Campus cresceu tanto? A reposta dos alunos, professores, diretores e a reitoria do Campus Central é uma só: o empenho dos alunos, professores e diretores. "Aqui é assim. Se precisamos, pedimos. Se não conseguimos na primeira vez, pedimos de novo, de novo e novamente se necessário for", conta a universitária Kelliane Queiroz, do Curso de Geografia.
As palavras da universitária são referendadas pelo professor Luis Eduardo. Ele disse que existe um empenho múltiplo na produção e propagação de conhecimento, onde o professor procura se capacitar e o aluno se dedica nas pesquisas. Os resultados, segundo o professor, são trabalhos bem elaborados que naturalmente são premiados com recursos, que terminam por beneficiar o próprio Campus e a região de Pau dos Ferros.
O diretor do Campus Avançado, Gilton Sampaio, confirma a informação do professor. Ele ressalta que 60% dos professores têm mestrado, sendo que sete já são doutores, 3 estão defendendo tese de doutorado e 20 são doutorandos, ou seja, pesquisando, produzindo e dividindo o conhecimento com seus alunos, a região.
Deste empenho mútuo, Sampaio diz que o Campus só tem colhido bons frutos. Destaca a grande produção científica em 2008, a participação de professores e alunos em eventos nacionais e internacionais, bem como o financiamento de projetos como Biblioteca Ambulante e Literatura nas Escolas (BALE), Coral A Vida em Canto e Direitos Humanos em Tempos de Desumanização, que trouxe, além do reconhecimento, inúmeros benefícios para o Campus e a região do Alto Oeste. Acrescenta que toda a estrutura financiada para os projetos de pesquisa, depois de concluído o trabalho, fica no Campus. São birôs, cadeiras, computadores, DVDs, TVs, e até salas inteiras que foram equipadas e que hoje estão agregadas a estrutura do Campus.
Através da assessoria de comunicação, o Reitor Milton Marques de Medeiros confirmou as declarações dos alunos, professores e diretor do Campus de Pau dos Ferros. Segundo Neto Queiroz, da assessoria, uma soma de fatores contribuiu para o crescimento acima do normal do Campus de Pau dos Ferros.
"Esse crescimento passa essencialmente pelo empenho dos professores e alunos na produção acadêmica, dos diretores na luta organizada por melhorias, e da Reitoria no atendimento destes pleitos", diz Neto Queiroz, admitindo que a cidade está se transformando num importando centro de produção científica com benefícios para o Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará.
Fonte: Jornal Defato
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