Polícia do Oeste do Estado precisa de aparelhagem tecnológica para melhorar serviço de investigação

Faz quanto tempo que não se encontra uma máquina de escrever? Caso deseje encontrar ou mesmo conhecer uma dessas relíquias é só se dirigir a uma delegacia. Mesmo em meio a todo aparato tecnológico que a sociedade contemporânea dispõe, as delegacias do Rio Grande do Norte e de muitos outros estados do Brasil sofrem com a falta de aparelhagem para os trabalhos burocráticos e investigativos.

Entre as mais constantes reclamações dos policiais estão a falta de armamento, munições e algemas. Logo em seguida vem a questão de simples aparelhos de comunicação.

Mas não bastam apenas investimentos do governo do Estado para cessar os problemas das equipes policiais. É necessário que o governo federal invista imediatamente em cadastro único de pessoas e da Justiça. Esse tipo de prática evitaria que muitos criminosos saíssem de estado em estado do país em busca de aplicar novos golpes. Hoje é possível se tirar um carteira de identidade com número de registro diferente em cada Estado.

Se com os registros de nascimento a situação é de plena desorganização, nem se comenta a questão do registro criminal. Faltam programas de informática que funcionem, fornecendo fotos e cadastros de todos que já tiveram entrada na polícia. Na realidade falta cadastro de todos. Para que essa situação possa mudar é preciso que a sociedade passe a agregar nas lutas diárias a vontade de um lugar mais seguro para se viver, e não deixe para pedir mudanças públicas depois de ter a bolsa roubada.

Quanto menor for a cidade mais escassas são as tecnologias disponíSveis

É inversamente proporcional a quantidade de tecnologia disposta para a polícia. Seria mais lógico que uma cidade pequena fosse mais bem aparelhada, pelo fato de precisar de muito menos recursos. De acordo com as equipes policiais do Oeste do Estado, não é isso que ocorre. Quanto menor for a cidade menos recursos ela possuirá. Outro policial que também não quis se identificar afirmou que na capital as viaturas são bem mais equipadas que nos demais municípios do Estado.

Leilão de bens apreendidos pela polícia poderia equipar delegacias locais

Mas nem tudo são reclamações. Alguns policiais acabam oferecendo soluções. Entre os mais incansáveis por mudanças, foi informado que caso a Justiça agilizasse os processos, os bens apreendidos nas ações poderiam ser leiloados e a verba investida nessas necessidades que a polícia local clama por mudanças. Entre as apreensões estão os mais variados bens. Vão desde aparelhos elétricos e eletrônicos, até automóveis e motocicletas.

É válido lembrar que diversos veículos se desmancham em galpões e garagens das polícias, aguardando um fim, que acaba se tornando o lixo. Milhões poderiam incrementar as equipes policiais, dispondo desde rádios manuais e automotores, armamento e instalações mais estruturadas e com profissionais suficientes para atender nossa sociedade de forma satisfatória.

(Fonte: Jornal O Mossoroense)

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