Vale a pena ler...

Acabo de ler a coluna do meu amigo Caio César Muniz - no jornal o Mossoroense - e reproduzo aqui o seguite artigo...


"Que país é este?"
Por livre e espontânea pressão, no último domingo fui "escolhido" para dar a minha parcela de contribuição para com a democracia brasileira. Assim como votar no Brasil ainda é uma obrigação, trabalhar "de grátis" para a Justiça Eleitoral também é uma imposição da qual só podemos mesmo é balançar a cabeça para cima e para baixo, como se fôssemos uma grande legião de lagartixas sem vontades próprias e sem diretos a reclamar.
Fiquei impressionado com a quantidade de pessoas analfabetas ou sem nenhum discernimento sobre o ato de votar, pessoas jovens ainda, sem ao menos saberem escrever seus próprios nomes, quanto mais escolherem os seus próprios governantes.
A cada uma daquelas pessoas que passavam por mim, meu coração enchia-se de tristeza. Um país deste não pode e não vai ser sério tão cedo, infelizmente.
Não pode escolher quem os governa, quem não entende o que está fazendo, quem não tem a menor idéia da responsabilidade que é aquele simples ato de votar.
Alguns, bêbados, faziam do momento uma festa particular, afinal, já era domingo mesmo, dia de encher a cara.
Não é só o analfabetismo que me preocupa, não já tão sério fato de não saber ler ou escrever, mas a falta de instrução, de discernimento, de poder e saber escolher seus candidatos sem a focinheira que são impostas sob suas ventas durante o período eleitoral.
Não pode ser sério um país que coloca de novo no poder um Fernando Collor de Melo, não pode ser sério um país que fecha os olhos e coloca de novo no poder um Paulo Maluf da vida, homens com uma carreira moral totalmente manchada.
Colocar Clodovil Hernandes como representante de um povo, um ignorante de marca maior, que após eleito diz não saber o que vai fazer, e ainda que não sabe se no Brasil existe política, definitivamente não é coisa de um país sério. Infelizmente.
Mas resta-nos dançar "forruim", aos gritinhos do deputado Frank Aguiar. Esquecer as agruras e reclamar dos políticos que nós mesmos elegemos, mas sempre lembrando do dito popular: "Cada povo tem o governo que merece".

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