Em recente visita as cidades de Mossoró e Tibau no Rio Grande do Norte, o meu amigo Felipe Gurgel, mais conhecido por Felipão, concedeu uma entrevista para o jornalista Carlos Skarlack do jornal Gazeta do Oeste. Confira na íntegra:
Ele estava no auge do sucesso, e como um dos principais forrozeiros do Nordeste, vinha se apresentando em várias partes do Brasil, fazendo shows para públicos que chegavam a 60 ou até 70 mil pessoas. Porém, preferiu abandonar tudo e se transformar em um louvador de Deus. Apresentamos o irmão Felipão, que se notabilizou na música secular como Felipão e Forró Moral. Depois de começar a cantar aos 16 anos, na Paraíba, onde nasceu, e por 11 anos comandar cerca de sete bandas de forró, ele agora é cantor gospel. Por se sentir infeliz e com um grande vazio, Felipão decidiu aceitar a Jesus como salvador e, nesta entrevista, ele conta detalhes de sua conversão.
REALIDADE - Não conseguia ter felicidade, mesmo quando estava cantando para 60, 70 mil pessoas. Numa época chegamos a realizar cinco shows por dia, percorrendo vários Estados, mas mesmo assim existia dentro de mim um vazio muito grande. E quanto mais sucesso fazia, mais vazio me sentia. Eu não podia dizer isso, pois chegava perante as multidões, brincava, e entrava no palco convicto da minha obrigação que era a de divertir aquelas pessoas. Mas na verdade quando descia eu me sentia um traste. Eu me perguntava: como é que pode eu aqui agradando, alegrando 50, 60 mil pessoas enquanto não estou vendo minha esposa, minha família, não tenho mais amigos, não vou a um restaurante. Essa era minha vida e isso foi me causando um vazio.
REALIDADE - Não conseguia ter felicidade, mesmo quando estava cantando para 60, 70 mil pessoas. Numa época chegamos a realizar cinco shows por dia, percorrendo vários Estados, mas mesmo assim existia dentro de mim um vazio muito grande. E quanto mais sucesso fazia, mais vazio me sentia. Eu não podia dizer isso, pois chegava perante as multidões, brincava, e entrava no palco convicto da minha obrigação que era a de divertir aquelas pessoas. Mas na verdade quando descia eu me sentia um traste. Eu me perguntava: como é que pode eu aqui agradando, alegrando 50, 60 mil pessoas enquanto não estou vendo minha esposa, minha família, não tenho mais amigos, não vou a um restaurante. Essa era minha vida e isso foi me causando um vazio.
DEUS - Me faltava Deus. Eu digo que provei de tudo que o mundo pode oferecer a um homem. Provei do sucesso, da fama, da exposição na mídia, dinheiro, riqueza, casa boa, carro importado. Materialmente não me faltava nada. Mas mesmo assim, eu dizia para algumas pessoas que não conseguia ser feliz. E essas pessoas me olhavam e me perguntavam como é que eu não era feliz com tudo o que tinha. Mas me faltava o espiritual. Nós somos feitos de corpo, alma e espírito. E o corpo estava no sucesso, mas me faltava o espiritual. Eu não tinha Deus.
DECADÊNCIA - Eu comecei a entrar em um processo decadência muito grande como ser humano. Comecei a beber muito. Bebia dois, três dias seguidos sem dormir. Comecei a fumar. Para mim nada tinha graça e a bebida era um anestésico. Chegou uma hora que pensei que iria morrer, e dizia que precisava de uma ajuda, de alguém que pudesse me ajudar. Uma vez, depois de passar dois dias bebendo direto, de ressaca, me acordei em um quarto. Dobrei os joelhos e pedi a Deus uma ajuda, e disse que se Ele não pudesse me ajudar, ninguém mais poderia. Nunca tinha feito uma oração, mas naquele dia Deus me fez chegar naquele ponto. E me ajoelhei e disse a Deus que se Ele me tirasse daquele vazio, daquela ilusão de vida, nunca mais colocaria uma gota de álcool na minha boca. Depois daquele dia parei de beber.
CONVERSÃO - Isso aconteceu em 2007, na cidade de Tauá. Ainda estava no Forró Moral. Antes de um show, me ajoelhei e disse a Deus: quero um novo dia. Depois disso eu saí do Forró Moral e montei a minha banda. Era Felipão e Banda. Minha intenção era ter qualidade de vida. Só que continuava sem ser feliz. Então me perguntava como podia continuar vazio se agora tinha tempo, administrava tudo na minha carreira. E dois integrantes da banda eram evangélicos e eles me diziam que faltava Deus em minha vida. Aceitei o convite dos meus amigos e fui à igreja, ouvi um testemunho que me tocou muito e aceitei a Jesus como salvador.
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