O açude do Encanto, no Alto Oeste potiguar, foi o primeiro a sangrar com as chuvas deste ano. Desde a última quarta-feira, 12, que a população da referida cidade contempla o fenômeno, transformando o açude em mais um ponto de lazer para as famílias.
Em Tabuleiro Grande, um dos principais riachos do município tem levado esperança às famílias que precisam do açude Cajá para o abastecimento humano. A constante corrente de água poderá fazer o lago voltar a sangrar depois de quatro anos, devolvendo a tranqüilidade à cidade, que precisa comprar água para beber.
Expectativa também com relação à sangria da barragem Santa Cruz do Apodi, que continua com bom volume de água, apesar das irregularidades do inverno. Com capacidade para 600 milhões de metros cúbicos, a barragem é hoje a esperança para toda a região do Oeste, devido à criação do Sistema Adutor Alto Oeste.
Funcionários do Departamento de Obras Contra as Secas (DNOCS) também esperam que as fortes chuvas façam transbordar o açude público de Pau dos Ferros. De acordo com o coordenador da Comissão Gestora do manancial, Sebastião Nunes Guimarães, nesta semana o açude de Chico Cajá, próximo à barragem, já sangrou, o que é um bom sinal, apesar de não desaguar dentro do de Pau dos Ferros. Guimarães afirmou que hoje a capacidade do açude é de 25,5 milhões de metros cúbicos, aproximadamente 45% de sua capacidade. “Pelas nossas previsões, se continuar chovendo assim, é possível que vejamos nova sangria, para o bem de toda a comunidade”.
Depois de um final de semana de fortes chuvas, o município de Luís Gomes começou esta semana com boas precipitações sobre a cidade e zona rural. A semana foi marcada por vários raios que caíram no município. Um deles atingiu a Chácara Jader Torquato, danificando aparelhos elétricos, e um outro acertou um poste da rua da caixa d’água e por pouco não queimou o transformador de energia. No ano passado, neste mesmo período, um raio caiu sobre o campo de futebol e matou duas pessoas da vizinha cidade de Major Sales. As autoridades do município alertam para a população ficar afastada de condutores de eletricidade; árvores, antenas, água, telefone e utensílios domésticos também são precauções para evitar a descarga de raio.
Jotta Paiva - Repórter
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