Morrem menos crianças

Em mais uma área o Brasil governado por Lula se destaca. Desta vez é na mortalidade infantil, cujos índices melhoraram tão significativamente que o país subiu nada menos que 27 posições no ranking mundial, que é estabelecido pelo relatório Situação Mundial da Infância 2008 - Sobrevivência Infantil, divulgado ontem pelo Unicef. O relatório avalia a situação geral da primeira infância (crianças de até 6 anos de idade) em 194 países. A média mundial é de 72 mortes para cada mil nascidos vivos. O Brasil tinha uma taxa de 57 mortes de menores de 5 anos por mil nascidos vivos em 1990. Esse número foi reduzido em 2006 para 20 mortes por mil nascidos vivos. Com essa nova marca, o país deixou a 86ª posição no ranking mundial da taxa de mortalidade na infância, saltando para a 113ª. No ranking, ocupam as primeiras posições os países com as mais altas taxas de mortalidade na infância. Entre os que têm a menor taxa, estão Suécia, Cingapura, Espanha, Japão, Alemanha e Bélgica. O relatório diz que as crianças pobres menores de 1 ano têm mais do que o dobro de chance de morrer, em comparação às ricas. A taxa de mortalidade infantil entre crianças filhas de mães negras é cerca de 40% maior do que entre as filhas de mães brancas. Entre os indígenas, a taxa de mortalidade infantil é de 48,5 por mil nascidos vivos, duas vezes maior do que a taxa para crianças brancas.

Fonte: Crispiniano Neto - colunista do Jornal de Fato

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