Dependência do tabagismo é maior depois dos 35 anos

O tabagismo e os seus efeitos para a saúde da população são preocupações constantes dos governos públicos que investem, cada vez mais, em técnicas, clínicas e trabalho de conscientização a fim de reduzir o número de dependentes do cigarro.
Essa preocupação pode ser justificada nos gastos que o Governo Federal, através do Sistema Único de Saúde (SUS), possui para cuidar de pessoas que, anos depois, apresentam problemas crônicos devido aos anos de fumo. No site do Ministério da Saúde, o governo divulga que, computando-se apenas os gastos diretos com internações hospitalares, cirurgias, quimioterapia e radioterapia, sem incluir custos de prevenção, reabilitação e cuidados paliativos, o SUS paga para pacientes com câncer mais de R$ 410 milhões por ano.
Para completar o que já se sabia em relação aos fumantes, a Universidade Federal de São Paulo divulgou na última sexta-feira os resultados de uma pesquisa nacional sobre o vício. De acordo com os dados da Unifesp, a prevalência de fumantes é maior nas faixas etárias entre 35 anos e 44 anos (24,4%) e de 45 anos a 59 anos (24,8%).
Foram entrevistadas 3.007 pessoas no ano passado, por meio de sorteio. Dessas, 66% chegaram a fumar em algum momento da vida – sendo que 21,3% só experimentaram e 15,4% não tinham o hábito de fumar na ocasião da entrevista. Cerca de 20% fumam até hoje e desse universo, 80% são fumantes ativos, ou seja, consomem cigarros por pelo menos 20 dias ao mês.
A questão do tabagismo vai ter sua discussão ampliada com mais intensidade a partir deste mês de agosto. No próximo dia 29, Dia Nacional de Luta contra o Tabagismo, o Ministério da Saúde estará orientando uma série de ações para ser repassadas à população a fim de conscientizar para os malefícios que este vício causa à saúde.

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