Produção salineira do RN á destaque em revista publicada em 235 países


O Rio Grande do Norte responde por quase 95% de todo o sal bruto e refinado do Brasil. A maior parte dessa produção está concentrada em Areia Branca, que possui as maiores salinas e também o mais importante canal de escoamento do que é produzido em abundância no município e na região: o Porto-Ilha.
A importância no sal no contexto econômico e social do município e da região por gerar divisas e empregos direito e indireto mantendo o setor aquecido, foi tema de uma das principais reportagens da revista Despertai! deste mês de dezembro, publicada pelas Testemunhas de Jeová.
Para escrever a matéria, que tem como título "Filho dos pais mais puros" (o Sol e o mar), o redator da revista no Brasil teve que se deslocar até Areia Branca para conhecer as salinas existentes e todo processo de produção, que vai da cristalização ao refino do produto.
Além da citação dos métodos já conhecidos no que diz respeito ao sal produzido pela evaporação solar da água do mar, a matéria apresenta dados interessantes, como o fato do produto ter mais de 14 mil utilidades e seu suprimento é praticamente inesgotável. "Em apenas 4 quilômetros cúbicos de água do mar há cerca de 120 milhões de toneladas de cloreto de sódio, o sal comum", cita a reportagem, acrescentando que no passado, porém, ele não era fácil de ser encontrado. Na China antiga, por exemplo, apenas o ouro era mais valioso que o sal.
Para muita gente o sal é visto apenas como uma substância branca que realça o sabor dos alimentos. No entanto, ele é útil para muitas outras finalidades tais como nas indústrias químicas, têxteis e metalúrgicas. A Bíblia refere-se ao sal diversas vezes, inclusive no sentido figurado. Jesus, por exemplo, disse que seus discípulos eram "o sal da terra". Ele estava fazendo referência à influência preservadora que eles exerciam em outros por causa da mensagem de vida que transmitiam. O sal também se tornou símbolo de algo estável e permanente. Assim, "um pacto de sal" era considerado um acordo cujo cumprimento era obrigatório.
Publicação mantém traduções em 81 idiomas
A revista Despertai! é religiosa e se constitui num dos mais importantes meios de divulgação das doutrinas das Testemunhas de Jeová. Distribuída mensalmente em 81 idiomas com uma tiragem média de mais de 32 milhões de exemplares. Em todas as suas edições, os direitos de autor (ou direitos autorais) pertencem à Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados de Pensilvânia, nos Estados Unidos da América.
As edições para os países lusófonos de Despertai! são traduzidas para português brasileiro com base na edição inglesa (intitulada Awake!) com a qual são publicadas simultanemente.
A revista afirma visar o esclarecimento das pessoas, abrangendo uma variedade de assuntos sobre cultura geral e da atualidade. Sua linha editorial é de neutralidade política e racial. Defende a crença num Criador e a esperança no estabelecimento de uma nova sociedade humana, sob o Reino de Deus.
A revista Despertai! trata de assuntos diversos, incluindo cultura, questões ambientais, saúde, relações humanas, questões bíblicas e biografias diversas. São especialmente proveitosos os artigos que mostram sugestões em como lidar com os diversos problemas da atualidade. Possui uma secção chamada "Os Jovens Perguntam" que procura responder usando a Bíblia às diversas questões que os jovens enfrentam no seu dia-a-dia. A secção "Observando o Mundo" traz breves notícias diversas procedentes de vários países.
A revista usa fontes convencionais de notícias, mas também possui os seus próprios correspondentes. Os artigos de Despertai! incentivam os leitores a reconhecer que os eventos mundiais cumprem profecias bíblicas. Pretende convencer que vivemos nos "últimos dias" e que em breve o Reino de Deus trará benefícios eternos para aqueles que aprendem e fizerem a vontade de Deus.
Apesar de algumas mudanças ao longo dos anos, especialmente a nível gráfico e tirando partido das novas tecnologias, tal como a fotografia e a impressão a cores, a revista manteve durante muitos anos uma tiragem quinzenal em vários idiomas e mensal em outros. No entanto, a partir de janeiro passou a ter mundialmente uma circulação mensal.
Fonte: O Mossoroense

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