A cada 36 minutos, uma mulher morre no Brasil vítima de câncer de mama. Essa informação de 2006 é da Sociedade Brasileira de Mastologia que estimou para aquele ano 50 mil novos casos da doença no país. A neoplasia maligna da mama feminina, termo médico para essa enfermidade, é o tumor com a segunda incidência no Brasil.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o Rio Grande do Norte apresenta um índice de 31,88 casos para cada 100.000 mulheres - é o terceiro maior do Nordeste (dados do ano 2006). Embora parte da população feminina brasileira, após as campanhas informativas sobre a doença, tenha mudado de hábito - pratica o auto-exame das mamas e procura com maior freqüência os exames periódicos - a classe médica considera os números preocupantes.
O câncer de mama foi descrito (não com esse nome) no Egito, 1600 anos antes da Era Cristã. Originalmente, seu tratamento era feito com substâncias cáusticas ou com ferro quente que são técnicas de cauterização. Durante séculos, os médicos descreviam nas suas práticas, a mesma conclusão - não há cura. No século XVII, com a melhor compreensão do sistema circulatório, os médicos puderam estabelecer uma relação entre o câncer de mama e os nódulos das axilas. No século seguinte, médicos franceses e escoceses iniciaram a remoção desses nódulos. A mastectomia ou a retirada (ablação) parcial ou total da mama começou em 1882 e tornou-se um procedimento cirúrgico até a década de 70 do século XX. Atualmente, existem técnicas eficazes de diagnóstico e cura, inclusive na medicina brasileira.
Reportagem elaborada pelos alunos do Curso de Jornalismo (UFRN): Ailton Salviano, Arthur Tavares, Ilo José Aranha, Júlio César Lima, Pedro Miguel, e Thiago Marinho.
0 comentários! Clique aqui e comente!:
Enviar um comentário