Facilitar o acesso dos alunos de curso superior à tecnologia e à informação. Esse o objetivo do projeto "Computador portátil para alunos de cursos superior, mestrado e doutorado", apresentado pelo deputado federal Fábio Faria (PMN). Os notebooks serão financiados para os universitários nos mesmos moldes da medida que já beneficia professores da rede pública.
"Muitos desses estudantes de graduação e pós não conquistaram ainda sua autonomia financeira e esse subsídio vem permitir uma melhor condição de preparo e, consequentemente, oferecer maiores oportunidades no mercado", explica Fábio Faria, ao lembrar que a medida contempla alunos da rede pública e privada.
O projeto de lei passa a integrar o Programa de Inclusão Digital do Governo Federal e só podem ser adquiridos equipamentos de empresas nacionais e credenciadas previamente. Os notebooks terão configuração mínima e especificação técnica definidas pelo Ministério da Ciência e da Tecnologia. Está prevista uma parceria com os Correios, que receberiam as solicitações da linha de crédito.
O deputado Fábio Faria explica que sua proposta é ampliar o acesso dos universitários às ferramentas de estudo, e o computador portátil é atualmente um importante instrumento para a preparação profissional da graduação ao doutorado. "Versatilidade e dinamismo são palavras de ordem para o perfil do novo profissional e o uso da tecnologia se torna imprescindível para uma formação bem-sucedida", completa.
Fábio Faria afirma que sua atuação parlamentar focaliza todas as áreas de atuação, mas há um envolvimento especial na busca de oportunidades para os jovens. Segundo ele, os estudantes que saem do ensino médio e ingressam na faculdade precisam de um incentivo a mais para superar as dificuldades que o novo momento apresenta.
INTERNET
Preocupado em ampliar o acesso à tecnologia, mas também em garantir a segurança dos usuários do mundo virtual, o deputado do PMN empunha outra bandeira na área da informática. Projeto de sua autoria propõe a identificação de todos os internautas e registro da sua navegação pelo provedor de acesso para uso exclusivo de investigação criminal. O propósito é acabar com o anonimato que permite a impunidade em muitos crimes virtuais.
"Essa é uma medida que vai assegurar a privacidade dos usuários, mas vai permitir à polícia rastrear os passos daqueles que usam a tecnologia para praticar pedofilia, roubo, chantagens, entre outros crimes", justifica Fábio Faria ao lembrar que é assim que funciona com o sigilo telefônico, bancário e fiscal.
O líder do PMN na Câmara Federal acrescenta que muitos destes internautas se utilizam do serviço de lan-house, que hoje não tem registro das ações de navegação. Pelo projeto, todo usuário destes locais deve ser cadastrado e apresentar documento de identidade. Fábio Faria cita, como exemplo, as redes corporativas de grandes empresas públicas ou privadas que possuem identificação para cada funcionário e armazenam todos os seus passos em um servidor, permitindo a emissão de relatórios e fácil localização de uso indevido dos dados.
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