Peritos do Instituto Técnico e Científico de Polícia (Itep) estiveram na tarde de ontem na residência do vaqueiro paraibano José Agripino Gonçalves, 56, que foi morto no último domingo por militares do município de Pau dos Ferros, após reagir à prisão e atirar contra a polícia.
A vítima residia no sítio Grosso, na zona rural de Pau dos Ferros, onde foi baleado.
Os policiais envolvidos no caso prestaram depoimento ao delegado Inácio Rodrigues, responsável pelo inquérito. Segundos os peritos, as informações colhidas na cena do crime servirão para confirmar ou não a versão dos militares.
Segundo os militares, eles receberam um chamado de um vizinho da vítima, informando que o vaqueiro estava armado e provocando desordem. Os PMs disseram que entraram na casa para prender o suspeito, que a vítima reagiu à prisão e atirou contra os policiais. Eles afirmam que foram obrigados a revidar os tiros para não morrerem. O vaqueiro ainda chegou a ser socorrido e levado ao Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), mas não resistiu ao ferimento e morreu às 3h do último domingo.
O vizinho que acionou a polícia, Antônidas Fernandes, confirmou ter pedido ajuda da polícia, depois que a vítima efetuou um disparo contra uma luminária em sua residência e confirmou a versão dos militares, dizendo que o vaqueiro recebeu os policiais a bala.
Fonte: Jornal O Mossoroense
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