O vaqueiro paraibano José Agripino Gonçalves, 56, foi morto no último domingo a tiros em sua residência por policiais militares no município de Pau dos Ferros. O caso está sendo investigado pelo delegado Inácio Rodrigues, que já ouviu os depoimentos de quatro militares envolvidos no caso.
A esposa da vítima, Maria Célia de Araújo, disse que estava na companhia do marido em sua casa, localizada no sítio Grosso, na zona rural de Pau dos Ferros, quando teve a casa cercada por quatro policiais. A viúva contou que dois militares entraram pela porta dos fundos, enquanto os demais entraram pela porta da frente. Em seguida, Maria Célia afirmou ter ouvidos um tiro e encontrado o marido morto.
Já os militares informaram que receberam um chamado de um vizinho da vítima informando que o vaqueiro estava armado e provocando desordem. Os PMs disseram que entraram na casa para prender o suspeito, que a vítima reagiu a prisão e atirou contra os policiais. Eles afirmam que foram obrigados a revidar os tiros para não morrerem. O vaqueiro ainda chegou a ser socorrido e levado ao Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), mas não resistiu ao ferimento e morreu às 3h do último domingo.
O vizinho que acionou a polícia, Antônidas Fernandes, confirmou ter pedido ajuda da polícia, depois que a vítima efetuou um disparo contra uma luminária em sua residência e confirmou a versão dos militares, dizendo que o vaqueiro recebeu os policiais a bala.
O delegado Inácio Rodrigues tem 30 dias para concluir o inquérito policial.
Fonte: Jornal O Mossoroense
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