Na minha leitura diária dos jornais, encontrei um otimo texto na coluna da minha querida amiga Lizana Lima no Jornal O Mossoroense e repasso ele na íntegra:
Como estarão nossos filhos daqui a uma década? É isso que se perguntam os pais que já convivem com o avanço da tecnologia. Já não vejo crianças brincando nas calçadas como na minha época, há uns 12 anos, quando não existia alegria maior do que estar nas ruas com os amigos inventando brincadeiras, mas sabendo que já existia um fator chamado responsabilidade, pois todos os dias era dever de muitos levar o irmão mais novo à escola, se preocupar com as tarefas da escola, pedir autorização aos pais até para ir à sorveteria que ficava na mesma rua de sua casa. Agora, o que encontramos são crianças precoces que exigem ao máximo dos pais, crianças entre 7 e 9 anos que não querem brinquedos porque já têm acesso à Internet, crianças que já possuem celular de última geração, crianças que cada vez mais cedo se tornam adultas, sem saber que essa é a melhor fase da vida, e que ela jamais volta. Muitos pais não mostram o verdadeiro sentido da vida, dos conhecimentos em volta da realidade, do esforço deles que batalham o mês inteiro para sustentá-los com dignidade, afastando-os da violência que está se alastrando no mundo. Hoje, são poucos os pais que sabem ensinar ao filho o valor de uma infância sadia, que sabem preparar os filhos para encarar qualquer obstáculo que possa surgir no futuro. Não exatamente como uma forma de apego, mas deve existir um diálogo entre pais e filhos.
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