Alguns moradores da cidade de Pau dos Ferros nos últimos meses vem observando a crescente proliferação de cão da raça pit bull na cidade, o que vem gerando preocupação para muitos, pois se trata de animais com instintos desconhecidos e imprevisíveis.
Para muitos um desejo e amor por cães, para outros apenas uma pseudo afirmação de status que se ofusca com os diversos relatos de ataques aos próprios proprietários, entre eles, até fatais.
“O que vemos a noite são ruas e praças da cidade cheias de ‘playboys’ com cachorros sem focinheiras o que vem gerando receio às pessoas e amedrontando os pais de família”, disse o professor Israel Vianney.
Na cidade não existe legislação específica para a autorização, criação e responsabilidades dos proprietários desses animais, o que vem deixando a população mais a mercê desse perigo.
“Falta um esclarecimento tanto dos proprietários quando da população em geral quando se diz respeito à criação de pitbulls. As autoridades competentes deveriam tratar tal assunto com mais seriedade, vendo a necessidade de rápidas providências”, afirmou Israel Vianney.
O Pit bull (American Pit bull Terrier) é uma raça que foi desenvolvida (quer dizer, modificada geneticamente) para produzir cães de combate.
Destaca-se como principal característica desta raça, a sua agilidade e robustez. Dependendo do treinamento que o animal for submetido, estes cães podem se tornar extremamente agressivos, embora haja quem diga que esta é uma característica da raça.
Nos últimos anos vários ataques de cães da raça Pit bull têm levado pessoas à morte ou deixando as mesmas em estado gravemente feridas. Em virtude disto, tem sido questionado tanto o comportamento de donos de cães Pit Bull quanto à existência desta raça.
O Pit Bull é hoje considerado um cão agressivo e assassino, também o que se esperar de um cachorro que foi desenvolvido para se tornar imbatível em lutas contra outros cães. O Pit Bull não tolera bem outros animais, quer sejam menores ou maiores. Para tanto, eles precisam de adestramento e socialização.
A legislação sobre cães perigosos tem uma enorme lacuna: não define medidas para donos perigosos. No caso dos facínoras que criam estes e outros animais, capazes de estralhaçar um adulto, a lei devia exigir trela, açaimo, vacinas e chip para o animal.
Fica o alerta para que nenhum caso de ataque seja registrado em nossa cidade e que a denuncia que chegou ao jornal Resenha sirva de fonte esclarecedora e educativa tanto para população quanto para os propietários.
Fonte Jornal Resenha
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